Site do Dia:
Ohio: a maior jurisdição dos EUA
Pesquisar este blog
13 de novembro de 2001
Plagiando Ir. Roberto:
SER CHEVALIER
O Chevalier se preocupa com a Ordem da qual faz parte. Sua preocupação com a descaracterização de seus ideais por pessoas materialistas e pouco indicadas para gerir tem sua razão de ser. Os próprios adultos que deveriam preservá-la para que os jovens a encontrassem íntegra são os primeiros a se degladiarem por posições e honrarias, tentando se perpetuar no poder, pesando mais em suas considerações a forma do que o fundo. Com tais exemplos como esperar que alguns irmãos sejam mais do que são? Todos nós lá no "nicho sagrado de nosso coração" onde ainda somos puros e idealistas buscamos um herói, um modelo a seguir. Quando esse modelo não se apresenta ou falha, mostrando seus pés de barro, a decepção pode comprometer nossa vida. Como é grande e terrível a responsabilidade do adulto, do "líder" que decepciona quem nele deposita confiança.
São esses adultos, alguns também De Molays, que andam a cruzar o Oriente, lêem suas agendas durante as cerimônias, atendem ao telefone durante a ritualística, conversam nas apresentações, tiram fotografias, tratam a Ordem De Molay como coisa de meninos, cheios de si, que mandando ao invés de conversar e chegam a distribuir honrarias como brinde, desonrando a vida do fundador da Ordem cujo sonho e visão eram tão grandes que até hoje, apesar de tudo, mantém a existência da mesma num mundo cada vez menos nobre e honrado.
Sendo assim, como esperar que alguns jovens, vencidos por suas próprias paixões e fraquezas cedam aos apelos do mundo profano?
Por isso é tão importante que os que amam verdadeiramente a Ordem De Molay perseverem em suas verdades. Não espero que se constituam exemplos para outros ou que se mostrem como baluartes apenas, mas que se conservem fiéis às suas crenças pessoais. As mesmas que fizeram realmente sentir-se cavaleiros, Chevaliers, irmãos em um determinado ponto de suas vidas. Se forem capazes de sustentar isso em si, exemplificarão mesmo sem o desejarem, sustentarão não apenas em si mesmos os valores dela, mas perante uma "nuvem de testemunhas".
Aliás, não é esse o verdadeiro sentido de liderar? "Contaminar"outros com seu próprio entusiasmo, com a paixão que faz com que você VIVA o que diz mas sem exigir que o sigam?
Na verdade, nossa primeira e mais importante responsabilidade é a fidelidade às nossas crenças e ideais. E, acima de tudo, ao aprendizado do amor incondicional começando pelo amor a nós mesmos. O amor tem muitos aspectos e uma das primeiras lições sobre isso diz respeito à nossa auto estima. Sem consciência do que somos, sem amor por nosso próprio ser não seremos capazes de amar os outros. Cometemos violências e injustiças contra pessoas mas também contra nós mesmos, quando nos deixamos nos levar pelas coisas do mundo e não seguimos a voz do coração. Quando viramos as costas ao melhor de nós mesmos e por acomodação nos tornamos mais um do rebanho. É aí que começa o real processo de envelhecimento...na alma.
Sei que não podemos sair por aí como Quixotes, atacando moinhos de vento, porque o excesso de entusiasmo, de idealismo nos leva a uma visão irreal das coisas. Há que existir bom senso, equilíbrio, praticidade, reconheço. Ainda assim, não podemos deixar que somente isso balize nossas vidas. Esse é um meio termo difícil de encontrar.
E assim, meus irmãos, estamos todos nós lutando com grandes dificuldades como se esses anos significassem uma limpeza total em nossas vidas., ensinando-nos a ver as coisas como realmente são, revendo valores, descobrindo várias coisas sobre os outros e sobre nós mesmos.
Nessa semana , no dia 8 de novembro, onde quer que estejam os Chevaliers, oramos pelos outros, pois sabemos que todos os verdadeiros Chevaliers estão enfrentando lutas pessoais muito grandes. E oramos mais ainda pela causa, à qual dedicamos nossas espadas e nossas vidas...
O serviço que prestam esses nobres cavaleiros que o são por alma e coração, cuja investidura é toda espiritual, e que tem suas insígnias e brasões esculpidos indelevelmente em seus corpos mais sutis, como marca que os identificará através de muitas existências para com seu Senhor e seus irmãos, é obra do Universo e é para o Universo que todo Chevalier opera no caminho milenar da sabedoria e da iniciação.
Esse serviço é partilhar, pois a partilha mística do que nós entesouramos equivale a uma doação. Devemos doar exemplificando sem humilhar. Doar compreendendo sem esperar que aqueles a quem assim se beneficiam o compreendam também. Doar vencendo a nós mesmos quando nossos desejos ou necessidades buscarem para nosso próprio conforto isolar-nos do mundo , que é nosso campo de batalha.
Doar de si mesmo que doa, pois é parte da missão e às vezes, muitas vezes, não se doa com alegria mas com lágrimas e interno sofrimentos muito grandes. E doar sem se orgulhar por quem somos.
Pois que, em resumo , é a obra DELE que fazemos. é a ELE a quem servimos. Para ELE é a colheita e se desfraldam as bandeiras da vitória. Somos aprendizes, soldados, mas ELE é o REI....
NON NOBIS DOMINE SED NOMINE TUO AD GLORIA
Sir Roberto de Almeida Lopes Junior
Chevalier
Lorena, SP, 08 de novembro de 2000
Governador Valadares , MG, 08 de novembro de 2001
SER CHEVALIER
O Chevalier se preocupa com a Ordem da qual faz parte. Sua preocupação com a descaracterização de seus ideais por pessoas materialistas e pouco indicadas para gerir tem sua razão de ser. Os próprios adultos que deveriam preservá-la para que os jovens a encontrassem íntegra são os primeiros a se degladiarem por posições e honrarias, tentando se perpetuar no poder, pesando mais em suas considerações a forma do que o fundo. Com tais exemplos como esperar que alguns irmãos sejam mais do que são? Todos nós lá no "nicho sagrado de nosso coração" onde ainda somos puros e idealistas buscamos um herói, um modelo a seguir. Quando esse modelo não se apresenta ou falha, mostrando seus pés de barro, a decepção pode comprometer nossa vida. Como é grande e terrível a responsabilidade do adulto, do "líder" que decepciona quem nele deposita confiança.
São esses adultos, alguns também De Molays, que andam a cruzar o Oriente, lêem suas agendas durante as cerimônias, atendem ao telefone durante a ritualística, conversam nas apresentações, tiram fotografias, tratam a Ordem De Molay como coisa de meninos, cheios de si, que mandando ao invés de conversar e chegam a distribuir honrarias como brinde, desonrando a vida do fundador da Ordem cujo sonho e visão eram tão grandes que até hoje, apesar de tudo, mantém a existência da mesma num mundo cada vez menos nobre e honrado.
Sendo assim, como esperar que alguns jovens, vencidos por suas próprias paixões e fraquezas cedam aos apelos do mundo profano?
Por isso é tão importante que os que amam verdadeiramente a Ordem De Molay perseverem em suas verdades. Não espero que se constituam exemplos para outros ou que se mostrem como baluartes apenas, mas que se conservem fiéis às suas crenças pessoais. As mesmas que fizeram realmente sentir-se cavaleiros, Chevaliers, irmãos em um determinado ponto de suas vidas. Se forem capazes de sustentar isso em si, exemplificarão mesmo sem o desejarem, sustentarão não apenas em si mesmos os valores dela, mas perante uma "nuvem de testemunhas".
Aliás, não é esse o verdadeiro sentido de liderar? "Contaminar"outros com seu próprio entusiasmo, com a paixão que faz com que você VIVA o que diz mas sem exigir que o sigam?
Na verdade, nossa primeira e mais importante responsabilidade é a fidelidade às nossas crenças e ideais. E, acima de tudo, ao aprendizado do amor incondicional começando pelo amor a nós mesmos. O amor tem muitos aspectos e uma das primeiras lições sobre isso diz respeito à nossa auto estima. Sem consciência do que somos, sem amor por nosso próprio ser não seremos capazes de amar os outros. Cometemos violências e injustiças contra pessoas mas também contra nós mesmos, quando nos deixamos nos levar pelas coisas do mundo e não seguimos a voz do coração. Quando viramos as costas ao melhor de nós mesmos e por acomodação nos tornamos mais um do rebanho. É aí que começa o real processo de envelhecimento...na alma.
Sei que não podemos sair por aí como Quixotes, atacando moinhos de vento, porque o excesso de entusiasmo, de idealismo nos leva a uma visão irreal das coisas. Há que existir bom senso, equilíbrio, praticidade, reconheço. Ainda assim, não podemos deixar que somente isso balize nossas vidas. Esse é um meio termo difícil de encontrar.
E assim, meus irmãos, estamos todos nós lutando com grandes dificuldades como se esses anos significassem uma limpeza total em nossas vidas., ensinando-nos a ver as coisas como realmente são, revendo valores, descobrindo várias coisas sobre os outros e sobre nós mesmos.
Nessa semana , no dia 8 de novembro, onde quer que estejam os Chevaliers, oramos pelos outros, pois sabemos que todos os verdadeiros Chevaliers estão enfrentando lutas pessoais muito grandes. E oramos mais ainda pela causa, à qual dedicamos nossas espadas e nossas vidas...
O serviço que prestam esses nobres cavaleiros que o são por alma e coração, cuja investidura é toda espiritual, e que tem suas insígnias e brasões esculpidos indelevelmente em seus corpos mais sutis, como marca que os identificará através de muitas existências para com seu Senhor e seus irmãos, é obra do Universo e é para o Universo que todo Chevalier opera no caminho milenar da sabedoria e da iniciação.
Esse serviço é partilhar, pois a partilha mística do que nós entesouramos equivale a uma doação. Devemos doar exemplificando sem humilhar. Doar compreendendo sem esperar que aqueles a quem assim se beneficiam o compreendam também. Doar vencendo a nós mesmos quando nossos desejos ou necessidades buscarem para nosso próprio conforto isolar-nos do mundo , que é nosso campo de batalha.
Doar de si mesmo que doa, pois é parte da missão e às vezes, muitas vezes, não se doa com alegria mas com lágrimas e interno sofrimentos muito grandes. E doar sem se orgulhar por quem somos.
Pois que, em resumo , é a obra DELE que fazemos. é a ELE a quem servimos. Para ELE é a colheita e se desfraldam as bandeiras da vitória. Somos aprendizes, soldados, mas ELE é o REI....
NON NOBIS DOMINE SED NOMINE TUO AD GLORIA
Sir Roberto de Almeida Lopes Junior
Chevalier
Lorena, SP, 08 de novembro de 2000
Governador Valadares , MG, 08 de novembro de 2001
Espero que no próximo ano possa eu ter muito mais tempo para mantê-los atualizados sobre o mundo DeMolay. Infelizmente continua tudo muito corrido por causa das provas de residência.
É por uma boa causa! Quem sabe vcs não tenham um Irmão ginecologista no próximo ano???? :-) Este fim de semana estive fazendo prova em Florianópolis e no próximo dia 21 estarei em Taubaté!
É por uma boa causa! Quem sabe vcs não tenham um Irmão ginecologista no próximo ano???? :-) Este fim de semana estive fazendo prova em Florianópolis e no próximo dia 21 estarei em Taubaté!
Ontem devo ter participado da mais importante reunião maçônica que já presenciei. A Loja da qual sou membro, a Luz Invisível 033 (GLParaná) tem 101 anos de fundação. Destes, há 48 anos é membro o Ir.'. Pedro Mortensen, M.'.I.'.. Dois dos membros da Loja são casados com netas dele.
Muito, muito doente, a Loja havia decidido, por unanimidade (esta que não foi burra), reunir-se na casa do Ir.'. que já há quatro anos não pudia sair de casa por recomendações médicas. Mas este ficou injuriado ao saber da idéia e fez plena questão de estar presente à Loja.
Cercado de todos os cuidados que se faziam necessários, com todas as honras foi recebido O membro da Loja, nossa história viva.
No momento oportuno, vários dos membros mais antigos da Loja teceram suas narrativas sobre os vários aspectos que nortearam a extensa carreira deste valoroso Ir.'., detentor de todas as honras que a Grande Loja do Paraná pode conceder.
Por último, chega a vez do Ir.'. Mortensen. Aí sim pude entender o que tantos lá diziam a respeito dele. A lucidez, a serenidade, a total compreensão do conceito maçônico. Suas palavras têm o imenso poder de dominar o ambiente, sua mensagem chega claramente aos ouvidos de todos. Aliás, nem precisava ter proferido muito, pois era nítido, principalmente entre os Aprendizes e Companheiros, o encanto de sua presença.
Sua mensagem se encerra com as seguintes palavras: "Um Mestre só é Mestre quando está ensinando". Víamos ali neste instante o quanto valeu o esforço por estar ali, reunido com seus Irmãos. A sessão encerrou-se da forma mais pura, e o Ir.'. Pedro retornou para seu lar.
Mas minha experiência maçônica enriqueceu-se de uma forma que os dois últimos anos juntos ainda não haviam feito.
Muito, muito doente, a Loja havia decidido, por unanimidade (esta que não foi burra), reunir-se na casa do Ir.'. que já há quatro anos não pudia sair de casa por recomendações médicas. Mas este ficou injuriado ao saber da idéia e fez plena questão de estar presente à Loja.
Cercado de todos os cuidados que se faziam necessários, com todas as honras foi recebido O membro da Loja, nossa história viva.
No momento oportuno, vários dos membros mais antigos da Loja teceram suas narrativas sobre os vários aspectos que nortearam a extensa carreira deste valoroso Ir.'., detentor de todas as honras que a Grande Loja do Paraná pode conceder.
Por último, chega a vez do Ir.'. Mortensen. Aí sim pude entender o que tantos lá diziam a respeito dele. A lucidez, a serenidade, a total compreensão do conceito maçônico. Suas palavras têm o imenso poder de dominar o ambiente, sua mensagem chega claramente aos ouvidos de todos. Aliás, nem precisava ter proferido muito, pois era nítido, principalmente entre os Aprendizes e Companheiros, o encanto de sua presença.
Sua mensagem se encerra com as seguintes palavras: "Um Mestre só é Mestre quando está ensinando". Víamos ali neste instante o quanto valeu o esforço por estar ali, reunido com seus Irmãos. A sessão encerrou-se da forma mais pura, e o Ir.'. Pedro retornou para seu lar.
Mas minha experiência maçônica enriqueceu-se de uma forma que os dois últimos anos juntos ainda não haviam feito.
Assinar:
Postagens (Atom)